24 de mai. de 2014

MUTANTES E SEUS COMETAS NO PAÍS DO BAURETS (1972)



1972 é o primeiro ano (chave) do resto da vida do Mutantes. Com o Baurets, Rita Lee dá adeus ao grupo. Mas antes, se une Arnaldo - Dinho - Liminha & Sérgio no álbum mais rock'n'roll. De Posso perder minha mulher, minha mãe, desde que eu tenha meu rock'n'roll até Rua Augusta, o disco é uma pauleira (ou lenha, como gosta de nomear Arnaldo Baptista) do começo ao fim. E dá-lhe rock and roll em Dune Buggy, Beijo Exagerado e A Hora e a vez do Cabelo Nascer (esta magistralmente regravada pelo Sepultura. Em contraponto, as suavidades ácidas de Vida de Cachorro e o hit dos hits do grupo Balada do Louco. No setor lisergia, a ópera-surrealista-progressiva de Mutantes e Seus Cometas no País dos Baurets, que inclui uma releitura de Tempo no Tempo / I Once There Was a Time i Thought, do primeiro disco; e a vinheta dadísta Todo Mundo Pastou I e II. Ainda sobre o Baurets, resta dizer que o título do álbum e a canção homônima releem mais um pilar da literatura mundial, o inglês Lewis Carroll, e seu Alice no País das Maravilhas. É, obviamente, o senhor Bill Halley e seu topete chuca e seus cometas.
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Faixas:
1- Posso Perder Minha Mulher, Minha Mãe, Desde Que Eu Tenha Meu Rock And Roll
2- Vida De Cachorro
3- Dune Duggy
4- Cantor de Mambo
5- Todo Mundo Pastou
6- Balada Do Louco
7- À Hora E A Vez Do Cabelo Nascer
8- Rua Augusta
9- Os Mutantes E Seus Cometas No País Dos Baurets
10- Todo Mundo Pastou II




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